Dás-me a vontade Dás-me o ouvido Para arrancar músicas ao ar Na tempestade Madeira e vidro Saberão como não quebrar As chamas trinco No gelo ardido São formas muitas de te amar Depois dos cinco O sexto sentido Saberá tudo entrelaçar É por tudo o que em nós corre Que se vive e que se morre É por tudo o que em nós corre Que se vive e que se morre Se vive e se morre Meu sangue sinto Que à terra desce E é no teu corpo o seu lugar Dentro do instinto Tudo o que cresce São formas muitas de te amar É por tudo o que em nós corre Que se vive e que se morre É por tudo o que em nós corre Que se vive e que se morre É por tudo o que em nós corre Que se vive e que se morre É por tudo o que em nós corre Que se vive e que se morre Se vive e se morre Eu toco, eu fujo, eu volto, eu passo Giro nos meus seis sentidos Eu desço à terra e subo ao espaço Agarrado aos seis sentidos Eu toco, eu fujo, eu volto, eu passo Giro nos meus seis sentidos Eu desço à terra e subo ao espaço Agarrado aos seis sentidos