Tem que aprender, Antônio Eu não posso ser descrente, quando nunca tive crença Crê em quê? Num símbolo? Numa força inexistente criada pela ignorância? Sim, são revoltados ou tolos como você Que temem o que não veem Tornam-se escravos daquilo que realmente existe, a vida Não sei porque temer a vida Torture a minha carne, leve a minha alma! Porque não veem? Servos... Entenderam? Estão mortos, decompostos, alimento dos vermes! Céu! Inferno! Reencarnação! O poder da fé, símbolo da ignorância! Onde estás, oh Diabo! Mentira, mentira! Parta-se a terra, rasguem-se os céus! Quero o fim do Mundo! Eu desafio seus poderes Renego a sua existência Nada existe, somente a vida Nada é mais forte que a minha descrença Destrua-me, eu não creio em nada! Quero a prova do castigo! Mentira!