Autos-de-fé inquisitoriais Vieram de além mar Trazendo a cruz e a espada Violando os altares ancestrais Do "novo mundo" Mas este novo mundo Era tão antigo quanto o seu Desde a escuridão de tempos primordiais Uma raça de homens-deuses Habitava o continente A cidade dos deuses Brilhava em sua glória Sangue e corações humanos Despejados em antigos cenotes Deuses da aurora ancestral Mas um dia os inquisitores chegaram Empunhando a cruz e a espada Disseminando a peste em seus sacramentos Ergueram seus templos Nas ruínas ancestrais Mas os guerreiros do "novo mundo" Resistiram bravamente Ao cárcere da inquisição Extirpação das idolatrias Profanaram a cruz Quebrantaran sacramentos A fúria dos deuses austrais Corre nas flechas de fogo Eles correm para as montanhas E ostentam os cultos ancestrais Eles marcham para a batalha E erguem seus poderosos machados Golpeiam conquistadores Sacrificam missionários Imolam inquisitores E atormentam sua alma Deuses demônios da guerra e do fogo Deusas guerreiras e rainhas soberanas Marcas do anti-cristo Ecoa em sua mente Apostasia tribal Ofuscando o sol da inquisição Os tambores estão pulsando Na escuridão da floresta Os espíritos ancestrais Dançam no círculo sagrado Eles se tornaram imortais E atormentam sua alma