Quando o sol sobe no céu Chegam ao jardim os velhos Honoráveis presidentes Dos bancos de pau vermelhos Analisam movimentos Conferem as florações Medem o canto das aves Dão aval às estações Não há nada no universo Que aconteça sem o não e sem o sim Dos velhos do jardim ♪ Depois, chamam os pombos De pão e milho dão festins E os pombos falam com eles Na língua dos querubins Quando a tarde se despede Voltam de novo a ser velhos Seguem o rasto do sol No lago feito de espelhos Não há nada no universo Que aconteça sem o não e sem o sim Dos velhos do jardim ♪ O dia vai-se acabando No seu lento e frio afago Um dia vão subir ao céu Montados nos cisnes do lago Não há nada no universo Que aconteça sem o não e sem o sim Dos velhos do jardim Não há nada no universo Que aconteça sem o não e sem o sim Dos velhos do jardim Não há nada no universo Que aconteça sem o não e sem o sim Dos velhos do jardim Não há nada no universo Que aconteça sem o não e sem o sim Nada no universo Que aconteça sem o não e sem o sim Dos velhos do jardim Nda no universo Que aconteça sem o não e sem o sim Dos velhos do jardim Não há nada no universo Que aconteça sem o não e sem o sim