Minha senhora da solidão Minha senhora das dores Quanto tempo falta para te ver sorrir Quantas misérias ainda vais exibir Quanto tempo mais Vou ter de te ouvir queixar? Minha senhora da solidão Vê como o sol brilha hoje Odeio ver-te sempre de luto Gostava de ver o teu olhar enxuto De descobrir alguma graça no teu andar O teu crucifixo não me ilumina E o teu sacrificio não me pode fazer bem Não é bom para ninguém Hum! Não ajudas ninguém Minha senhora da solidão Minha senhora dos prantos Tens um ai encravado na boca Que dia após dia te sufoca Precisas de bem mais que uma simples oração Minha senhora da solidão Minha senhora das culpas Tenho que evitar o teu contágio Não quero saber mais do teu naufrágio A praia esteve sempre ao alcance da tua mão O teu crucifixo não me ilumina E o teu sacrifício não me pode fazer bem Não é bom para ninguém Hum! Não ajudas ninguém Ha-ha-ha, ha-ha! Ha-ha-ha, ha-ha! Ha-ha-ha, ha-ha! Ha-ha-ha, ha-ha! Ha-ha-ha, ha-ha! Ha-ha-ha, ha-ha! Ha-ha-ha, ha-ha!