Deixa-me rir Essa história não e tua Falas da festa, do sol e do prazer Nunca aceitaste o convite Tens medo de te dar E não e teu o que queres vender, não Deixa-me rir Tu nunca lambeste uma lágrima Desconheces os cambiantes do seu sabor Nunca seguiste a sua pista Do regaço à nascente Não me venhas falar de amor Pois é, pois é Há quem viva escondido a vida inteira Domingo sabe de cor, o que vai dizer Segunda-feira Deixa-me rir Tu nunca auscultaste esse engenho De que falas com tanto apreço Esse curioso alambique Onde são destilados Noite e dia o choro e o riso Deixa-me rir Ou entao deixa-me entrar em ti Ser o teu mestre só por um instante Iluminar o teu refúgio Aquecer-te essas mãos Rasgar-te a mascara sufocante Pois é, pois é Há quem viva escondido a vida inteira Domingo sabe de cor, o que vai dizer Segund-feira