Maestro, Paulo Borges ♪ Há um prenúncio de morte Lá do fundo donde eu venho Os antigos chamam-lhe relho Novos ricos dão má sorte É a pronúncia do Norte Os trolhas chamam-lhe torpe Construção civil ♪ Hemisfério fraco outro forte Mimi, não estejas triste A bússola, oh, eu sei que existe E aponta sempre p'ra norte Nem guerra, nem bairro, nem corte Canta a pronúncia do Norte E se é um prenúncio de morte, puxa Corre um rio para o mar ♪ Não tenho barqueiro nem hei de remar Procuro caminhos novos para andar Colheste os ramos onde pousavam A geada, às pérolas, as fontes secaram Corre o rio para o mar E há um prenúncio de morte ♪ E as teias que vibram nas janelas Esperam um barco parecido com elas Não tenho barqueiro nem hei de remar Procuro caminhos novos para andar É a pronúncia do Norte Corre o rio para o mar ♪ E as teias que vibram nas janelas Esperam um barco parecido com elas Não tenho barqueiro nem hei de remar Procuro caminhos novos para andar É a pronúncia do Norte Corre o rio para o mar Isabel Silvestre, senhores e senhoras, meninos e meninas Obrigado ♪ Obrigado, muito obrigado e obrigado também