Última vez que me apareceu Tinha pose de Romeu E sete pés de Violeta (ahn? de Violeta?) Tinha braços bem compridos, mas Lamuriava o sucedido, pois Queria ser um bom asceta Do naco de memória que me é mais contíguo Tinha o monstro cara de bandido E laborava, por ora, em seu novo traje Teve o tempo como seu melhor amigo Lavou-o bem e de feérico e tecido Teceu sem o nó dos que apraz E do aprisco se tornou O dono, com seu lustre-dom E ao capricho me ensinou Sempre, na trova, a prestar contas E d'uma sombra vi nascer as borbulhas de um Rei beijou-me no dia em que ia Festejando a vida nova, E eu logrei ao ver a saúde, O amor e a brandura que de si jorra