Hoje terei o mais belo dos encontros Estiquei meu cabelo, agora pelos ombros Encolherá ele os seus a meus castos aprumos Sobre minha mesa jaz de pêlo um manto e de poeira Dos dez pares de unhas mais que limadas Do buço e da despregada monocelha Será tal de bastar para não pregar E assim passarmos a noite em claro QUE NÃO Mas sem mais nem menos, todo o rubor que guardara Por baixo das minhas pernas, com penas mas nunca com asas Foi-se, escorreu-se, com a lâmina agora passada E fugiu, lançando-se em brasa, AO RUBRO Em cheio no meio das mesmas Em cheio no meio das mesmas Em cheio no meio das mesmas Em cheio no meio das mesmas E é bom que o nosso deboche de hoje Me valha de sol por mil e uma noites O número exato que tenho aos pés De lã e de felpa, elevado a dez Será que também ele aos meu pés ficará Será que também ele me elevará Será que também ele aos meu pés ficará Será que também ele me elevará