Quis explicar, quis entender A letra da alma o cansaço que mata a solidão Sangue escorrendo, vermelho azedo dentro do caixão Quanto mais esconde, mais vento vem de baixo da brasa A casa escura da minha escuridão, a solução não tem fim Escuridão é só fechar os olhos E encontrar o caminho do abismo sem fim Escuridão é apenas um dia onde o limite acabou sem fim A escuridão, escuridão O que é que você tem? Que nada convém? O que você não vê? Se faz nada pra ter? Inútil a sua isenção aceita a solução Nós não acreditamos mais Num sonho que acabou Qual a sua intenção? Desculpas não trazem solução Sua mentira é falsa, igual a sua moral Se minha mente é doentia, a sua é anormal Nós não acreditamos mais Num sonho que acabou, não Nós não acreditamos mais Na ideologia de um mundo e seu rancor Quando o vento voltar todos vão saber A morte da teoria que não vê Não foi isso que aprendi Teoria fácil de dizer Promessas fáceis e impossível de cumprir Problema, alma mentirosa ♪ Há um rio lento onde eu vi O difícil era ver um ser vivente no meio de tanta gente O que é um cego na escuridão? O que é um cego na escuridão? ♪ O que será de nós? Não acredito nas mãos de quem acaba com meu o viver Se são meus filhos que vão ver Reflexo de um homem Que apenas consome pra trazer Que apenas consome e faz nada pra trazer De volta aquilo que tínhamos Em um sonho, uma esperança que deteriorou Que quando vemos o sangue inocente correndo e lavando o chão Que todos pisam Olham, sujam, apenas isenção Negligência, negligência Todos estão na lentidão, escuridão que sujou No rio que sujou, escuridão