Cada apitadela tem uma história p'ra contar De uma composição, que vai rolando sem parar Assim como o caminho da toada popular, Que não se agarra a uma maneira Ou forma de cantar. Pouca terra me foi dada no caminho p'ra rolar Onde não tem cor a pedra, que parece sempre igual, Mas dos trilhos e lados nascem roseirais, Que dão força ao meu fogueiro, que embala o meu andar. (bis) Tantas vezes que rolei neste trilho sem ter fim Onde apenas tinha o verde e o azul para mirar O verde era do rio, o azul era do Sol, Que tinha os tons da Lua cheia Quando chapinha no mar. Era a Lua que me amava nas noites de pouca terra E me dizia então Sopra o vapor desta guerra Que assim como tu rolas, como quem não quem parar, Segue a vida e vai-se a morte da toada popular. Era a Lua que me amava nas noites de pouca terra E me dizia então Sopra o vapor desta guerra Que assim como tu rolas, como quem não quem parar, Segue a vida e vai-se a morte da toada popular.