Há um nó que aperta Por dentro do peito E uma voz que prende Quando quer falar Além do corpo e da dor Em cada notícia O mundo do avesso Dissociativo Sem lei nem motivo Aquém do amor que é pra dar Traz-me a paz Num sopro de esperança Um vislumbre A brisa de mudança Eu tenho um nó, um nó Um nó na garganta E vou chorar, chorar Chorar até soltar Eu tenho um nó, um nó Um nó na garganta E vou chorar Soltar até me libertar Pouco a pouco voltar Desumanidade E contra informação Calam um silêncio Surdo de não querer Sentir o que se vê Tanta alma que sangra por aí Sem que ninguém queira dar a mão Mas cada um por si é uma ilusão Somos da raíz do mesmo chão Eu tenho um nó, um nó Um nó na garganta E vou chorar, chorar Chorar até soltar Eu tenho um nó, um nó Um nó na garganta E vou chorar, soltar Até me libertar E voltar a cantar Para voltar a acreditar Eu tenho um nó, um nó Um nó na garganta E vou chorar, chorar Chorar até soltar Eu tenho um nó, um nó Um nó na garganta E vou chorar, soltar Até me libertar Pouco a pouco voltar