Xaile verde, verde malva Sacudida e toda airosa Ainda mal rompia a alva Saía de casa a rosa E o esvoaçar do seu xaile Trazia o povo intrigado E a pobre rosa, afinal Ia à missa erao mercado A rosa que abrisse Na sua roseira Não tinha a maneira Daquela morena Ligeira, brejeira, formosa Parecia uma pena, pequena Essa rosa ♪ Creio que desde criança Aquele xaile a compunha A ponto da vizinhança À rosa pôr essa alcunha Essa alcunha graciosa De que já ninguém a salva Chamavam-lhe Malva-Rosa Com o seu xaile cor de malva A rosa que abrisse Na sua roseira Não tinha a maneira Daquela morena Ligeira, brejeira, formosa Parecia uma pena, pequena Essa rosa ♪ A rosa que abrisse Na sua roseira Não tinha a maneira Daquela morena Ligeira, brejeira, formosa Parecia uma pena, pequena Essa rosa