Olha para ti No teu sofrimento Sempre te achaste suficiente Apontas o dedo sem olhar para ti mesmo Talvez um dia ainda vás a tempo De veres o que tens pela frente De contrastar o momento O teu presente De não correr atrás Do teu sofrimento Talvez reflita em mim o reflexo de ti Talvez me importe porque outrora fui assim Sem negar o passado saltei o meu muro Com pedras nos bolsos constróis o teu futuro Para tentar caminhar em frente Para contrastar o momento O teu presente E não correr atrás Do teu sofrimento Para veres o que tens pela frente O dia de amanhã só de você depende De contrastar o momento O teu presente E não correres atrás Porquê negar uma mão que te ajuda Vive essa vida sem que seja uma luta Não sejas só mais uma voz que derruba Levanta a cabeça e continua Mentes doentes poluídas A correr atrás de mim Para levar da minha vida Não são o foco da minha mira São zumbidos à minha volta Qualquer dia fazem parte da chacina Tentaram-me afogar Tentativa falhada De uma mente derrotada Não vou voltar A correr atrás Do meu sofrimento