Eita, xoteado gostoso É por isso que eu digo Quem tem medo de grito é raposa, seu gordinho! Não sou profeta nem tão pouco visionário Mas o diário desse mundo tá na cara Um viajante na boleia do destino Sou mais um filho da tesoura e da navalha Levando a vida, tiro verso da cartola Chora viola nesse mundo sem amor Desigualdade rima com hipocrisia Não tem verso nem poesia que console um cantador A natureza na fumaça se mistura Morre a criatura e o planeta sente a dor O desespero no olhar de uma criança A humanidade fecha os olhos pra não ver Televisão de fantasia e violência Aumenta o crime e cresce a fome do poder Boi com sede bebe lama Barriga seca não dá sono Eu não sou dono do mundo Mas tenho culpa porque sou filho do dono E boi com sede bebe lama Barriga seca não dá sono Eu não sou dono do mundo Mas tenho culpa porque sou filho do dono Eita, menino, e se você quer xote Tome Capitão Forró Não sou profeta nem tão pouco visionário Mas o diário desse mundo tá na cara Um viajante na boleia do destino Sou mais um filho da tesoura e da navalha Levando a vida, tiro verso da cartola Chora viola nesse mundo sem amor Desigualdade rima com hipocrisia Não tem verso nem poesia que console um cantador A natureza na fumaça se mistura Morre a criatura e o planeta sente a dor O desespero no olhar de uma criança A humanidade fecha os olhos pra não ver Televisão de fantasia e violência Aumenta o crime e cresce a fome do poder Boi com sede bebe lama Barriga seca não dá sono Eu não sou dono do mundo Mas tenho culpa porque sou filho do dono E boi com sede bebe lama Barriga seca não dá sono Eu não sou dono do mundo Mas tenho culpa porque sou filho do dono Se o negócio é xote, tem que pegar o baixinho Se liga, seu gordinho, respeita esse cara!