Puxa mais a gaita Esse é brabo', gurizada! Rio Grande, berro de touro Quatro patas de cavalo ♪ Vou contar de uma bailanta que existiu no meu pontão Indiada do queixo roxo que nunca frouxou o garrão Vinho curtido em barril e cachaça de borrachão ♪ Não vá, não vá Pras bandas de Santo Antônio Não vá, não vá Porque o tempo tá medonho Não vá, não vá Pras bandas de Santo Antônio Não vá, não vá Porque o tempo tá medonho ♪ Eu nunca frouxei a perna pra potro que corcoveia Me criei montando em pelo, surrando só nas zoreia' E quando o matungo roda é que a coisa fica feia Sou ligeirito no más sou destes que não se enleia Tiranas lindas que me arrastam pro surungo Num fim de mundo onde geme uma cordeona Onde se embala a minha alma de campeiro Pelos luzeiros das miradas querendonas ♪ A indiada bate coxa na bailanta do fundão Se acolhera com as morochas Na penumbra do lampião, oi A indiada bate coxa na bailanta do fundão Se acolhera com as morochas Na penumbra do lampião ♪ E a comadre lá no canto Diz pra moça no salão Não encoste a barriguinha Na fivela do peão E a comadre lá no canto Diz pra moça no salão Não encoste a barriguinha Na fivela do peão ♪ Eu já vou, já vou, amigo Vou voltar pro meu rincão Quem eu quero vai comigo Dentro do meu coração O caminho aonde eu sigo Parece não voltar mais Eu já vou, mas volto, amigo Porque a estrada a gente faz O caminho aonde eu sigo Parece não voltar mais Eu já vou, mas volto, amigo Porque a estrada a gente faz