Até documentos foram árvores, um dia Até ferramentas foram arte, um dia Até documentos foram árvores, um dia Até ferramentas foram arte, um dia Para constar, estou contente com o pouco que me resta Se quem cala, consente, então não tenho pressa Só com calma e com tempo o corpo regenera Será delírio ou pouca sorte? Uma ninfa que me acuda(!) E vou parar a qualquer porto - saio onde não há culpa Até documentos foram árvores, um dia Até ferramentas foram arte, um dia Até documentos foram árvores, um dia Até ferramentas foram arte, um dia Se, ao voltar ao presente, o meu leme se quebra Vou gritar contra o vento, neste barco de pedra A remar para dentro - se abrandar, ninguém espera Não tenho alívio e estou tão farto Seguro o mundo de luvas E vou parar a qualquer parte - caio onde manda a chuva Até documentos foram árvores, um dia Até ferramentas foram arte, um dia Até documentos foram árvores, um dia Até ferramentas foram arte, um dia