Passo a ser popular e nem me conheço Pois amnésia é quem me espanta E quem me espanca são os cafés Da tarde e pós janta Luz que me encanta vem de uma ilha Que tem voz mansa mais pele preta, Fala arrastada, cabelo crespo Lábia bem dada e passa nada Desculpa, tá? Eu nem queria tá aqui Fazendo isso de no-Vou dizer para você que eu sou fruto de roubo E eu sei que tu pensou Que isso veio de branco Eu sei que o tu peeensou Que eu só rimo meio agressi-vo(u) tá brincando de flow Mostrando diversidade do speed ao slow, sou Show no palco e no bloco E na humilde, sou show, e na humilde sou show Ainda sou hip hop, meio que verde Nada maduro, porém eu curo Certos feridos que no futuro Seriam mortos, mas prematuros, po, primo Juro que é por isso Que me fissuro em rap puro Nada me para, escalo muros e calo burros Pra que fazer Que ele querem? Sou meu, sou eu Que me agrado e vivo Sorte tem quem leu E o que vermes pagam Pra ser tão eu? Hoje eu nem me privo Do meu apogeu Nos dedos conto quem tá comigo Conta não bate não bate se são ouvidos Òsanyìn e Ògún melhores amigos Sozinho sou meu maior perigo Triste com os meus que inspiram trigo Sou meio velho, marte é virgo Louvo de PTÁ do KMT antigo Futuro é preto, por isso xingo