Kishore Kumar Hits

Artelheiro - P.J.L. текст песни

Исполнитель: Artelheiro

альбом: A Epopeia de Charles


Nas bordas da Sul vive um malandro obcecado
Pelo seu corre, pelo seu progresso
Fruto de neuroses, dilemas, enquadros
Se tornou um dos anjos mais perversos
Mas se na escola da vida o terror for professor
Normal se a disciplina for o ódio
Não dá pra dar amor imerso na dor
Mesmo andando no escuro achou o pódio
Subiu atrás das nota azul
Depois de sair da escola
Com tantas notas vermelha
Pra nada passar em branco
O pretão caiu pra selva cinza
Hoje não falta as vermelhas na grelha
Prestou vestibular no assalto do busão
No expresso da meia-noite ele se encontrou
E eu sei e você sabe o que é frustração
Ainda mais se a pele for daquela cor
Da ponte pra cá, outros 500 ainda
Cresceu vendo os malandro de Ducati, XT
Desceu pro inferno e teve suas boas-vindas
Não por inveja, mas pela paz que quis ter
E se cada um dá o que tem, o que recebe?
Nessa vida breve, o que oferecer?
Quem nunca teve um fardo leve
Melhor viver pouco como rei
Do que passar a vida inteira
Se fodendo na plebe
Ele decidiu ser
Pesadelo do sistema igual Zé do caroço
Um bon vivant como Charles, anjo 45
Diferente de muitos vilão
Que caiu na armadilha da ambição
E se perdeu no próprio labirinto
Imagina malandro de XJ
Enxergando o mundo na palma da mão
É isso que a elite não suporta, jão
É isso que dá pane na programação
Ele desceu pro inferno atrás das nota
Adrenalina é fuga do inferno astral
E agora na ponta da glock elas joga a xota
Jogador caro virou técnico do Arsenal
E agora é só ran-dan-dan-dan-dan
Vrau, vrau, pow, pow
E agora é só ran-dan-dan-dan-dan
Vrau, vrau, pow, pow
Amante dos tan-tan-tan-tan-tan-tan
Vrau, vrau, pow, pow
Amante dos tan-tan-tan-tan-tan-tan
Vrau, vrau, pow
Mas deve foda viver com tanta perseguição
Favela não venceu, persiste a opressão
Quem financia as campanha promove a manipulação
E os mesmos fariseus ilude a nação
Mas pera aí tô recebendo uma ligação
E se pá é um truta lá da minha quebrada
Faz um dez aí, não vai demorar, não
Vou atender aqui, não pega nada
Alô?
Puta que pariu, irmão, o vilão caiu
'Tão até dizendo que ele se entregou
Mas não faz sentido pro tanto que resistiu
Acho que Judas e fardados fizeram complô
Talvez essa seja a brecha que o sistema queria
Já que ele tava tão fortão na hierarquia
No fim se pá aquele acerto não constou
Pelo que ele se tornou na periferia
Chamava a molecada e distribuía
Livro do Sérgio Vaz e do Ferrez
E assim a cabeça dos verme se confundia
Malandro virou o faixa e o camisa 10
Lutou tanto por liberdade que perdeu
Isso me lembra o sei lá o que dos Palmares
Que dizem que tá vivo em nossos corações
Sua força tá contida em nossos olhares
E é sempre mema' fita quando um preto se levanta
E não aceita servir janta pros comédia de gravata
Eu boto fé que ainda canta pros menor que tá na tranca
Mas também pra nóis que vive uma rotina ingrata
Eu quero liberdade pros menor que 'tão na fundação
Que nunca teve fundamento
Só liberdade pros menor que 'tão na fundação
Que nunca teve fundamento
E pra quem acha que uma vida
De privação de direitos é justiça, eu só lamento
E pra quem acha que uma vida
De privação de direitos é justiça, eu só lamento
E não tem mais ran-dan-dan-dan-dan
Vrau, vrau, pow, pow
E não tem mais ran-dan-dan-dan-dan
Vrau, vrau, pow, pow
E não tem mais tan-tan-tan-tan-tan-tan-tan
Vrau
E não tem mais tan-tan-tan-tan-tan-tan-tan
Nas bordas da Sul

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