Meus desassossegos sentam na varanda Pra matear saudade nesta solidão Cada pôr de sol dói feito uma brasa Queimando lembranças no meu coração Vem a lua aos poucos iluminar o rancho Com estrelas frias que se vão depois Nada é mais triste neste mundo louco Que matear com a ausência de quem já se foi Que desgosto o mate sevado de mágoas Pra quem não se basta pra viver tão só A insônia do catre vara a madrugada Neste fim de mundo que nem Deus tem dó Então me pergunto neste desatino Se esse é o meu destino ou Deus se enganou Todo o desencanto para um só campeiro Que de tanto amor se desconsolou Que desgosto o mate cevado de mágoas Pra quem não se basta pra viver tão só A insônia do catre vara a madrugada Neste fim de mundo que nem Deus tem dó