Alô, Brasil
Esta é para o mundo inteiro
A maior festa audiovisual do planeta
Chora cavaco! Olha a Beija-flor aí, gente!
Sou negro na raça, no sangue, na cor
Um guerreiro Beija-flor
Ó minha deusa soberana
Resgata a sua alma africana
Sou negro na raça, no sangue, na cor
Um guerreiro Beija-flor
Ó minha deusa soberana
Resgata a sua alma africana
E eu falei: Na batida
Vem na batida do tambor
Voltar na memória de um girô
Fala cansada, mãos calejadas
Ouça, menino Beija-flor
Ceiba, árvore-da-vida
Raízes na verde imensidão
Na crença de tribos antigas
Força incorporada nesse chão
Um invasor singrou o mar
Partiu em busca de riquezas
E encontrou nesse lugar
Novas índias, outras realezas
Destino trocado, tratado se faz
Marejam os olhos dos ancestrais
Negro canta, negro clama: Liberdade!
Sinfonia das marés, saudade
Um africano rei que não perdeu a fé
Era meu irmão, filho da Guiné
Negro canta, negro clama: Liberdade!
Sinfonia das marés, saudade
Um africano rei que não perdeu a fé
Era meu irmão, filho da guiné
Tão formosa
Formosa, divina ilha, testemunha dos grilhões
Eu vi a escravidão erguer nações
Mas a negritude se congraça
A chama da igualdade não se apaga
Olha a morena na roda e vem sambar
Na ginga do balelé, cores do ar
Dessa mistura eu faço carnaval
Canta, Guiné Equatorial
Criança, levanta a cabeça e vai embora
O mar que trouxe a dor, riqueza aflora
Tem uma família agora
Quem beija essa flor não chora
Sou negro na raça, no sangue, na cor
Um guerreiro Beija-flor
Ó minha deusa soberana
Resgata a sua alma africana
Sou negro na raça, no sangue, na cor
Um guerreiro Beija-flor (alô, minha bateria)
Ó minha deusa soberana (vai subir, vai subir)
Resgata sua alma africana (vem com tudo, rapaziada)
Vem na batida
Vem na batida do tambor (alô Nilópolis)
Voltar na memória de um girô (vamos lá)
Fala cansada, mãos calejadas (minha comunidade)
Ouça, menino Beija-Flor
Ceiba, árvore-da-vida (oba!)
Raízes na verde imensidão (e)
Na crença de tribos antigas
Força incorporada nesse chão
O invasor
O invasor singrou o mar
Partiu em busca de riquezas
E encontrou nesse lugar
Novas índias, outras realezas
Destino trocado, tratado se faz
Marejam os olhos dos ancestrais
Negro canta, negro clama: Liberdade!
Sinfonia das marés, saudade (vamos lá)
Um africano rei que não perdeu a fé
Era meu irmão, filho da Guiné
Negro canta, negro clama: Liberdade!
Sinfonia das marés, saudade
Um africano rei que não perdeu a fé
Era meu irmão, filho da Guiné
Ô, formosa
Formosa, divina ilha testemunha dos grilhões
Eu vi a escravidão erguer nações
Mas a negritude se congraça
A chama da igualdade não se apaga
Olha a morena na roda e vem sambar (beleza)
Na ginga do balelé, cores do ar
Dessa mistura eu faço carnaval
Canta Guiné Equatorial
Criança
Criança, levanta a cabeça (a família Beija-flor)
E vai embora (te ama)
O mar que trouxe a dor, riqueza aflora (vamo' 'bora, gente)
Tem uma família agora
Quem beija essa flor não chora
Sou negro na raça, no sangue, na cor (quero ver)
Um guerreiro Beija-flor
Ó minha deusa soberana
Resgata a sua alma africana
Sou negro na raça, no sangue, na cor
Um guerreiro Beija-flor
Ó minha deusa soberana
Resgata a sua alma africana
(Sou negro na raça)
(No sangue, na cor) é isso aí, meu povo!
(Um guerreiro Beija-flor) mais uma vez a nossa Beija-flor
Faz um bonito carnaval pra vocês
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