Eu não sou chiclete, bombom ou tablete, meu bem
Se pensas que foi pouquinho
E até fomos devagarinho, estás aquém
Da minha realidade, evidente
Não és meu proprietário, que eu já fiz patente
Eu acho que é tão notório
A música que passa no meu repertório
Mas afinal, não é
Não és, não és, não és ninguém
Não sou, não sou mais tua refém
Não, não é p'ra ser, não vai mais ser
Não quero mais, então, adeus
Faça boa viagem
Eu não vou dar estrilho
Vai-te embora andarilho, já disse
Não quero dar mais cana
E dar novela à vizinhança, que chatice (que chatice)
Não te vou dar um ar satisfatório
Um sorriso genuíno, um sol no teu velório
Podia dizer que estou contente
Se não fugir de ti vou ficar demente
Ou se calhar, já estou
Não és, não és, não és ninguém
Não sou, não sou mais tua refém
Não, não é p'ra ser, não vai mais ser
Não quero mais, então, adeus
Estoy de viaje
Não sou chiclete, bombom ou tablete
Eu não sou chiclete, bombom ou tablete
Eu não sou chiclete, bombom ou tablete
Não és, não és, não és ninguém
Não és, não és, não és ninguém
Não és, não és, não és ninguém
Não sou, não sou mais tua refém
Não és, não és, não és ninguém
Não sou, não sou mais tua refém
Não, não é para ser, não vai mais ser
Não quero mais, então, adeus
Nunca vuelvas
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