Na varanda da fazenda
Está sentado um violeiro
Que ponteia imaginando
Os sonhos de um fazendeiro
Enquanto escuta as histórias
Da volta de um mensageiro
Enquanto escuta as histórias
Da volta de um mensageiro
No recanto desta casa
Dorme uma sombra cansada
E a saudade se espreguiça
Por trás da porta escorada
Enquanto um velho desperta
Pra ser menino e mais nada
Enquanto um velho desperta
Pra ser menino e mais nada
Rei, rei, rei, rei boi
Rei, rei, rei, rei boi
Rei, rei, rei, rei boi
Rei, rei, rei, rei, boi
♪
Ruminando pensamentos
Numa moça e seus vestidos
Vaqueiros terminam o dia
Olhando os céus estendidos
Que escurecem desfazendo
Os algodões coloridos
Que escurecem desfazendo
Os algodões coloridos
E o poeta passa a noite
Procurando a rima exata
Esfumaça um café quente
Numa caneca de lata
E a noite paga as cantigas
Com uma moeda de prata
E a noite paga as cantigas
Com uma moeda de prata
Rei, rei, rei, rei boi
Rei, rei, rei, rei boi
Rei, rei, rei, rei boi
Rei, rei, rei, rei, boi
Rei, rei, rei boi (rei boi)
Rei, rei, boi
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