Meu sangue gelado Que corria por um corpo sem vida Se espalha pelo meu quarto Enquanto procuro uma saída Desses sonhos estranhos Em que o céu cai sobre os meus ombros A solidão já se tornou parte de mim Que carrego como uma cruz que ditaria meu fim Por mais quanto tempo meus ombros iriam aguentar? Por mais quanto tempo meus joelhos iriam aguentar? Por mais quanto tempo eu iria? Eu não iria, e nunca vou Pois esse nunca foi o meu lugar Eu nunca vou me encaixar Eu nunca vou me encontrar E eu não vou voltar Para os mesmos erros de sempre Em achar que algo estaria lá pra mim Tudo sempre vai estar tão distante E longe das minhas mãos Eu não vou aceitar Essa vida miserável e sem sentido Onde nada me faz querer continuar Eu vou negar A realidade pra sempre Pra me entregar às fantasias construídas pelos meus devaneios Eu não vou relutar mais Eu só quero encontrar paz