Vou contar numa milonga Certas coisas que agredido São histórias que me sobram Ou perguntas que eu repito É que tudo tem seu tempo Seu lugar e sentimento Pra dizer o que se pensa Não precisa ir contra o vento Caminhar na incerteza É talvez o jeito certo De pisar com mais firmeza Na areia do deserto A verdades que não mudam Por que não se muda a estrada Não se fazem mais perguntas Que atingem a mandala Para a careta que eu vou Para esse trem que chegou Quero embarcar nesta história Que tem a cadência do amor Para a careta que eu vou Para esse trem que chegou Quero embarcar nesta história Que tem a cadência do amor Tudo mundo tem direito De pensar o que pretende Cada qual tem lá seu mundo As ideias que defende Mas vai ter de vir a hora De acordar a consciência Para além de toda a orla Duvidar do que se pensa Quem não sai da própria casa Desconhece o mundo novo Mais se não voltar pra ela Vai perder o próprio bojo Quando as asas se alargam É preciso voar longe Do contrário a própria alma Vai perder seu horizonte Para a careta que eu vou Para esse trem que chegou Quero embarcar nesta história Que tem a cadência do amor Para a careta que eu vou Para esse trem que chegou Quero embarcar nesta história Que tem a cadência do amor Certas coisas aprisionam Até mesmo a liberdade Quando acaba um grande sonho Morre a felicidade Não há nada mais bonito Que o caminho da verdade A que se cuidar do sonho Pra colher eternidades Para a careta que eu vou Para esse trem que chegou Quero embarcar nesta história Que tem a cadência do amor Para a careta que eu vou Para esse trem que chegou Quero embarcar nesta história Que tem a cadência do amor