Ando a pé por essa terra Encontro na estrada a Negra Serra E o ribeirão enfim deságua em meu olhar Mina que mata a sede, ipê, jacarandá E firmo o meu lugar Pra não mais esquecer que a vida é sonho, imaginar Que o peito acalma aqui Vejo a imensidão Meu âmago a buscar O tempo em minhas mãos Vejo a imensidão Meu âmago a buscar O tempo em minhas mãos Planto gestos de menino Com a chuva que cai mansa E a noite densa que avança Na manhã que rompe o dia Filho que tece a rede me faz acreditar Que o tempo é mestre rei Se faz com sonho e brisa O meu berço em seu quintal E vejo despertar Nessa imensidão Meu âmago a buscar O tempo em minhas mãos Nessa imensidão Meu âmago a buscar O tempo em minhas mãos Planto gestos de menino Com a chuva que cai mansa E a noite densa que avança Na manhã que rompe o dia Filho que tece a rede me faz acreditar Que o tempo é mestre rei Se faz com sonho e brisa O meu berço em seu quintal E vejo despertar Nessa imensidão Meu âmago a buscar O tempo em minhas mãos Nessa imensidão Meu âmago a buscar O tempo em minhas mãos