Comprei um rádio muito bom à prestação Levei-o para o morro E instalei-o no meu próprio barracão E toda tardinha, quando eu chego pra jantar Logo ponho o rádio pra tocar E a vizinhança, pouco a pouco, vai chegando E vai se aglomerando o povaréu lá no portão Mas quem eu queria não vem nunca Por não gostar de música e não ter coração Comprei um rádio muito bom à prestação Levei-o para o morro E instalei-o no meu próprio barracão E toda tardinha, quando eu chego pra jantar Logo ponho o rádio pra tocar E a vizinhança, pouco a pouco, vai chegando E vai se aglomerando o povaréu lá no portão Mas quem eu queria não vem nunca Por não gostar de música e não ter coração Acabo é perdendo a paciência Estou cansada, cansada de esperar Eu vou vender meu rádio a qualquer um Por qualquer preço, só pra não me amofinar Eu nunca vi maldade assim Tanto zombar, zombar de mim Disse o poeta, que do amor era descrente Quase sempre a gente gosta De quem não gosta da gente Comprei um rádio muito bom à prestação Levei-o para o morro E instalei-o no meu próprio barracão E toda tardinha, quando eu chego pra jantar Logo ponho o rádio pra tocar E a vizinhança, pouco a pouco, vai chegando E vai se aglomerando o povaréu lá no portão Mas quem eu queria não vem nunca Por não gostar de música e não ter coração Acabo é perdendo a paciência Estou cansada, cansada de esperar Eu vou vender meu rádio a qualquer um Por qualquer preço, só pra não me amofinar Eu nunca vi maldade assim Tanto zombar, zombar de mim Disse o poeta, que do amor era descrente Quase sempre a gente gosta De quem não gosta da gente ♪ Acabo é perdendo a paciência Estou cansada, cansada de esperar Eu vou vender meu rádio a qualquer um Por qualquer preço, só pra não me amofinar Eu nunca vi maldade assim Tanto zombar, zombar de mim Disse o poeta, que do amor era descrente Quase sempre a gente gosta De quem não gosta da gente