A água do rio que vem da nascente Que desce do monte criando corrente Fazendo caminho, abrindo vertente Cortando vereda, formando afluente A água do rio tem medo de gente A água do rio que é tão diferente Da água do mar, do céu, d'água ardente Que rompe barreira, que vira uma enchente Que ziguezagueia, mas que segue em frente A água do rio tem medo de gente A água que segue correndo em desvio Riscando seu leito de um jeito arredio Tem medo de gente no seu rodopio E o medo que sente não é desvario Que é gente que mata a água do rio A água do rio que vem da nascente Que desce do monte criando corrente Fazendo caminho, abrindo vertente Cortando vereda, formando afluente A água do rio tem medo de gente A água do rio que é tão diferente Da água do mar, do céu, d'água ardente Que rompe barreira, que vira uma enchente Que ziguezagueia, mas que segue em frente A água do rio tem medo de gente A água que segue correndo em desvio Riscando seu leito de um jeito arredio Tem medo de gente no seu rodopio E o medo que sente não é desvario Que é gente que mata a água do rio A água do rio A água do rio