Por mais que haja dor e agonia Por mais que haja treva sombria Existe uma luz que é uma guia Fincada no azul da amplidão É o claro da estrela do dia Sobre a terra da promissão Por mais que a canção faça alarde Por mais que o cristão se acovarde Existe uma chama que arde E que não se apaga mais não É o brilho da estrela da tarde Na boina do meu capitão E a gente rebenta do peito a corrente Com a ponta da lâmina ardente Da estrela da palma da mão Por mais que a paixão não se afoite Por mais que minh'alma se amoite Existe um clarão que é um açoite Mais forte e maior que a paixão É o raio da estrela da noite Cravada no meu coração E a gente já prepara o chão pra semente Pra vinda da estrela cadente Que vai florescer no sertão Igual toda lenda se encerra Virá um cavaleiro de guerra Cantando do alto da serra Montado no seu alazão Trazendo a estrela da terra Sinal de uma nova estação E a gente rebenta do peito a corrente Com a ponta da lâmina ardente Da estrela da palma da mão Por mais que a paixão não se afoite Por mais que minh'alma se amoite Existe um clarão que é um açoite Mais forte e maior que a paixão É o raio da estrela da noite Cravada no meu coração E a gente já prepara o chão pra semente Pra vinda da estrela cadente Que vai florescer no sertão Igual toda lenda se encerra Virá um cavaleiro de guerra Cantando do alto da serra Montado no seu alazão Trazendo a estrela da terra Sinal de uma nova estação