Chega-se a este ponto em que se fica à espera Em que apetece um ombro, o pano de um teatro Um passeio de noite a sós de bicicleta O riso que ninguém reteve num retrato Folheia-se num bar o horário da morte Encomenda-se um gin enquanto ela não chega Loucura foi não ter incendiado o bosque Já não em que mês se deu aquela cena ♪ Já não sei em que mês Cega-se a este ponto em que se fica à espera ♪ Chega-se a este ponto a arrepiar caminho Soletrar no passado a imagem do futuro Abrir uma janela, acender o cachimbo Para deixar no mundo uma herança de fumo Rola mais um trovão, chega-se a este ponto Em que apetece um ombro e nos pedem um sabre Em que a rota do sol é a roda do sono Chega-se a este ponto em que a gente não sabe ♪ Chega-se a este ponto Chega-se a este ponto em que a gente não sabe ♪ Cega-se a este ponto em que se fica à espera Chega-se a este ponto em que a gente não sabe Cega-se a este ponto em que se fica à espera