Não quero ouvir da tua boca Que fui de poucas palavras e a conversa foi pouca Dei-te o silêncio e tive-o em troca A dar voltas com a carta pra não mandar de volta Não foi por ser covarde, nem por nada de nada Senti que era tarde e tinhas a minha morada E eu à espera na entrada Não, não digas adeus Se os pés com que vais são meus Não sei o que sinta com a carta de despedida Escreveste com a minha tinta, fechaste com a minha saliva Não, não digas adeus Se os pés com que vais são meus Não sei o que sinta com a carta dе despedida Escrevеste com a minha tinta, fechaste com a minha saliva Não quero ouvir da tua boca Que sou a razão de estares rouca a vestir a minha roupa Que eu não peço que devolvas Então deixa aquecer as tuas costas Não foi por ser cobarde, eu senti que era tarde Nós, os dois de manhã a ver o que a noite queima O Sol já arde e metade da tua carta tem as frases à metade Não, não digas adeus Se os pés com que vais são meus Não sei o que sinta com a carta de despedida Escreveste com a minha tinta, fechaste com a minha saliva Não, não digas adeus Se os pés com que vais são meus Não sei o que sinta com a carta dе despedida Escrevеste com a minha tinta, fechaste com a minha saliva ♪ Não, não digas adeus Se os pés com que vais são meus Não sei o que sinta com a carta dе despedida Escrevеste com a minha tinta, fechaste com a minha saliva Não, não digas adeus Se os pés com que vais são meus Não sei o que sinta com a carta dе despedida Escrevеste com a minha tinta, fechaste com a minha saliva