Como no poço da morte Como no poço da morte Como no poço da morte Como no poço da morte A gente roda e gira e gira A gente joga tudo, a gente arrisca a vida A gente roda e gira rumo à terra prometida E quando lá chegamos já a encontramos revolvida A terra que sempre se desejou E que se deixa de reconhecer No dia em que se vai p'ra lá morar Mas como se costuma dizer Tem que ser porque parar, nunca! Ficar parado? Antes o poço da morte que tal sorte Antes o poço da morte que tal sorte Antes o poço da morte que tal sorte Como no poço da morte Como no poço da morte Como no poço da morte Como no poço da morte A gente roda e nos ouvidos Os motores vão formando melodias Cantadas logo em coro p'ra conjurar avarias Que os motores nunca falhem que esta vida são dois dias São viras e são rocks e são hinos Que a gente deixa de saber de cor No instante que se acaba de cantar Mas como se costuma dizer Tem que ser porque parar, nunca! Ficar parado? Antes o poço da morte que tal sorte Antes o poço da morte que tal sorte Antes o poço da morte que tal sorte Como no poço da morte Como no poço da morte Como o poço da morte Como o poço da morte A gente gira contra ventos e marés E tempestades e tornados como os miúdos teimam Em ficar acordados e lutam contra o sono Com os olhos arregalados Assim nós também p'ra lá da fadiga Giramos acordamos e dizemos Eu tenho a morte toda p'ra dormir Mas como se costuma dizer Tem que ser porque parar, nunca Ficar parado? Antes o poço da morte que tal sorte Antes o poço da morte que tal sorte Antes o poço da morte que tal sorte Como o poço da morte Como o poço da morte Como o poço da morte Como o poço da morte A gente roda e gira e queima o tempo E queima gasolina e queima etapas A gente puxa o brilho aos motociclos e nas chapas Reluzem nossos fatos, nossas botas, nossas capas E com a certeza já de estontearmos Ligamos os motores um dia mais E vai de roda e gira sem parar Mas como se costuma dizer Tem que ser porque parar, nunca Ficar parado? Antes o poço da morte que tal sorte Antes o poço da morte que tal sorte Antes o poço da morte que tal sorte