Não somos independentes
Mas vamos deixar de ser dependentes
De gente que não nos quiser deixar ir para a frente
Subtilmente como o manoel
Prudentemente infiltrado em preparativos previamente
Obviamente, não fica nada cá dentro de dentro para fora
Esvaziamos tudo, não pagamos e viemos emboras estão feitos connosco
Também vêm connosco
Para um espaço nosso, não têm futuro convosco
Serial, estacionou a carrinha no armazém
Enquanto eu vou ao escritório sacar a pasta todinha
Tudo nosso, nada vosso
Tinha que tirar isto da minha
Para poder meter na tua cabecinha
Paredes deitadas abaixo, enquanto encaixo
A kalashnikov debaixo do braço, no coldre
Serial saca as chaves do Porsche
Presto? contacto, arma a bomba no cofre
Os cães danados atacam, pão nosso roubamos hoje
Do vosso despojamos hoje, começamos hoje
Independência arrancamos hoje
Construímos amanhã
Nós próprios conhecemos o que valemos, hãn
Tiras o guna da rua, mas não a rua do guna
Amarramos patrões com cabeças na coluna
Este é o som, tão bom, excita a multidão
Como um furacão, arrancamos alicerces do chão
Destacamo-nos do resto, com este nosso manifesto
Estamos neste meio, desde sempre sem receio
Dizemos o que queremos
Fazemos o que temos de fazer
Verdadeiros até morrer
Destacamo-nos do resto, com este nosso manifesto
Estamos neste meio, desde sempre sem receio
Dizemos o que queremos
Fazemos o que temos de fazer
Verdadeiros até morrer
A consola é grande temos a noite toda
Pera, ouvi barulho segura aí na coluna
Vou ver, deixa não é nada, alarme falso
Devia ser um gato num telhado que deu um salto maior
Do que aquele que vamos dar quando acabar a operação
Bombear a transfusão, bombardear em acção
Retirar a poção do caldeirão
Abanar alicerces do castelo tirar o tapete do chão
As cartas, agora, adivinha quem é que as dá
Até te fartas sobra e chega, tamos cá
Como quem cobra, completamos a nossa obra
Pra que a gera possa mostrar toda a sua força
Imagina quem temos como aliados
Nossos convidados
Adivinha quem mantém superiores de todos os estádios
E de todos os bairros, vêm gajos para ajudar
Afinal, há muito peso para carregar
Limpamos a culpa dos ombros
Não há desculpas, são rombos
Neste sistema, que nos rouba sem estrondos
Dá-los, nós vamos, pode ser que deixemos
As palavras para lutarmos
Somos a matéria prima deste meio
Mas é sempre a mesma sina
Que nos espreita, a quem roka, a quem rima, a quem toca
A quem penhora a sua vida por aquilo que adora
Tudo na carrinha? Damos o fora
Destacamo-nos do resto, com este nosso manifesto
Estamos neste meio, desde sempre sem receio
Dizemos o que queremos
Fazemos o que temos de fazer
Verdadeiros até morrer
Destacamo-nos do resto, com este nosso manifesto
Estamos neste meio, desde sempre sem receio
Dizemos o que queremos
Fazemos o que temos de fazer
Verdadeiros até morrer
Tamos fartos, de ver o que é nosso
Ser usado para proveito vosso
Tamos fartos, de ver o que é nosso
Ser criticado pelo gosto vosso
Tamos fartos, de ver o que é nosso
Julgado pelo conhecimento vosso
Tamos fartos, de ver o que é nosso
Pra chegar, para dar vida ao nosso poço
Destacamo-nos do resto, com este nosso manifesto
Estamos neste meio, desde sempre sem receio
Dizemos o que queremos
Fazemos o que temos de fazer
Verdadeiros até morrer
Destacamo-nos do resto, com este nosso manifesto
Estamos neste meio, desde sempre sem receio
Dizemos o que queremos
Fazemos o que temos de fazer
Verdadeiros até morrer
Destacamo-nos do resto, com este nosso manifesto
Estamos neste meio, desde sempre sem receio
Dizemos o que queremos
Fazemos o que temos de fazer
Verdadeiros até morrer
Destacamo-nos do resto, com este nosso manifesto
Estamos neste meio, desde sempre sem receio
Dizemos o que queremos
Fazemos o que temos de fazer
Verdadeiros até morrer
Destacamo-nos do resto, com este nosso manifesto
Estamos neste meio, desde sempre sem receio
Dizemos o que queremos
Fazemos o que temos de fazer
Verdadeiros até morrer
Destacamo-nos do resto, com este nosso manifesto
Estamos neste meio, desde sempre sem receio
Dizemos o que queremos
Fazemos o que temos de fazer
Verdadeiros até morrer
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