Olhe para mim e veja o que vê Um cara de ninguém, na terra de ninguém Onde nada começou Olhe para mim, não acredito nisso Mas tenho estado um tanto omisso Devo virar a mesa um dia Chorar de dor ou alegria Hoje não tenho compromisso Tenho pensado muito nisso Caio nos braços de Morfeu Pra esquecer que aconteceu Aconteceu e acontece A cada dia que amanhece A ferida cicatriza Mas é a marca o que martiriza Por isso não tenho coragem De abrir a porta dos fundos De acender a luz do quarto Cronometrar os segundos Por isso não tenho coragem De abrir a porta dos fundos De acender a luz do quarto Cronometrar os segundos Cronometrar os segundos Cronometrar os segundos Cronometrar os segundos Cronometrar os segundos Olhe para mim, e veja o que vê Um cara diante da TV, Um cara diante da TV Onde nada começou