Mas que fada Deu-se a mim pela alvorada Frenesim de capa e espada Meio panela de pressão Da janela Entra um sol que é só pra ela Sol e dó de tão singela Que é só dela esta canção Da-lhe a traça Faz o pão que Deus amassa De tostão nasceu já escassa Serve um belo amor com feijão E pára o ponteiro Dou-me por inteiro E vou onde fores E se fores em queda livre Que Deus me livre Arrisca e petisca Que eu viro fadista E dou-te as dores e as cores Da minha Taluda Que Deus me acuda Mascavado Adocicando um chá gelado Onde refresco o meu passado Tens-me entre as tábuas do chão Que poema Sai da luz duma alfazema Que da cria fez seu lema Semear uma paixão Contas feitas Teu sofrer minhas maleitas Em ti banha o bem e que venha A mim teu sempre sem senão E pára o ponteiro Dou-me por inteiro E vou onde fores E se fores em queda livre Que Deus me livre Arrisca e petisca Que eu viro fadista E dou-te as dores e as cores Da minha Taluda Que Deus me acuda Pára o ponteiro Dou-me por inteiro E vou onde fores E se fores em queda livre Que Deus me livre Arrisca e petisca Que eu viro fadista E dou-te as dores e as cores Da minha Taluda Que Deus me acuda Mas que fada