Vida maluca em teste, nos filtram por pestes
Erro no ensino, hoje quem ensina compete
O fim novamente repete
Ouça o soar do trompete
Eu não sou do tipo que fala pá para lá
Sem fatos, sem atos, sorriso amarelado, o meus de cá
O caos, evidente, nossa luz eminente
Amor não ta em ninguém fei a maioria mente
Amor, pai, mãe, inimigo, não estranhe
Pra desconstruir a maldade, na maldade se entranhe
Eu não sou perfeito e nem busco a perfeição
Quero amor, quero paz, riqueza no coração
Iluminar, fazer jus a minha expressão
O dom é divino e devolvo a redenção
Apontar, não tem, benefício, pro bem
Se quer ser alguém, basta se manter em pura comunhão
Víboras, vísceras, vi cenas hostil em teatro
Vi vigorar leis de homens podres em seus palcos
Vim vivificar, iluminar, jus a luz de fato
Rastros, na terra homens, vasos de alabastros
Perdem a essência, se perdem, e não cuidam de seus frascos
Mesmo assim há a aliança, observe os arcos
As cores, sempre nascem, de riqueza todos fartos
Vastos, que sejam sempre abençoados os paços
Laços... rompidos, livres, poeta e seus salmos
Alvos: alma, luz, amor, vigor, divido
Fazendo jus a toda vida e a todo dom divino
O ar respiro, vibro onírico com o espírito
Que habita cada nicho, resquício não desvendado
Cada metro quadrado de tudo existe vida
Nessa corda bamba sigo redimindo as feridas
Que já causei em outros planos
Ser humano nada santo
Se hoje aqui eu canto, é meu fardo, meu compromisso
Todo dom que é dado é pra executar um ofício
Será que viemos passear na beira do precipício?
Apocalipse, o princípio do início,
Encarnado na intersecção, o fim de mais um ciclo
Agradeço por estar vivo, pela bençao que é meu filho
E pela disposição de me entregar ao meu caminho
Não desperdiço energia com o que não agrega
Buscamos a evolução em cada aresta dessa terra
Somos a flecha do núcleo do sol que cerca
Atirada aos corações, resgatar a vida na matéria
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