Peço mais um voto Pai, Deus, agora noto tudo que eu fiz Toda cicatriz tem um equilíbrio na balança E um motivo que eu me importo Talvez eu ainda não seja o melhor de mim (O melhor de mim) esquecendo de ser Mateus Só eu conheço isso antes de Perin Sou a confusão e calmaria que não aconteceu Tudo tem dois lados, menos o meu O fardo que eu carrego pra manter o papo reto Meu corpo não alcançará, desejará fama Mas conceberá versos como concreto Sigo concretizando, mas isso é sobre nós Então tô profetizando (mas tive que mudar) Eu mudei de plano e agora sou inevitável Para todos que tavam evitando Pulsa, coração no pulso Sem curso e com fé pra não mudar o percurso Vivendo a todo custo, em meio a tanto olhar Preciso me exportar para além de um ser avulso Extrair a delicadeza do meu mal Tô junto à esperança nessa caixa de Pandora Talvez aqui seja meu lugar Somos sementes, rega que flora Em meio à fauna eu sei meu lugar (Sei meu lugar, eu sei meu lugar) A raiz dessa flora em nosso expressar (Em nosso expressar, em nosso expressar) Abracei a utopia por sempre amar (Por sempre amar, por sempre amar) Nos vemos em tantas pessoas Não vejo motivo para me encontrar Talvez um motivo, desmotivação Diz motivação e não sei se isso existe Enxergo motivo no abraço do irmão Num aperto de mão, em uma oração Em tudo que resta é só criação São das fábricas, fabricam fábulas Inventam máquinas, destroem sonhos E a nossa didática em troca em cifrão Não é intimação, é que tá nítido Cada vez mais distante do íntimo Se o primeiro do topo for isso Morrerei feliz sendo último Transformaram energia em tangível Barraram o ser de ser são Em um mundo de homens de cara fechada Eu me orgulho de ser mais sensível Então pulsa!