Nossa gente é mistura cabocla De negro, de índio O nosso sangue é tupinambá Parintintin, do índio aguerrido Bumba meu boi, agora é boi-bumbá Tenho a raiz do povo nordestino Feliz é o balanço que vem dessa ilha E desse jeito a nossa gente canta Se mexe na ginga da ilha tupinabarana Feliz estou e é desse jeito que meu boi me faz Teso, guerreiro audaz Que luta, que segue e não esmorece quando vê um desafio Então vem vem Amor, calor Paixão é fogo, é brasa Amor bateu, ferveu, esquentou Rufou tambor É dança, andança de boi Na frente da minha ilha passa o rio mais porreta Meu boi já está falado em quase todo o planeta Mas manque a pavulagem do parintinense! Ha, ha, ha, ha, ha, ha Nossa gente é mistura cabocla Do negro e do índio De arco e flecha que gosta da festa do boi De pele morena do sol Vem pra cá, ver o povo na rua andando e cantando Enfeitando a casa de vermelho, azul e branco Que o boi vai chegar! Que o boi vai chegar! O nosso sangue é tupinambá Parintintin, do índio aguerrido Bumba meu boi, agora é boi-bumbá Tenho a raiz do povo nordestino O nosso sangue é tupinambá Parintintin, do índio aguerrido Bumba meu boi, agora é boi-bumbá Tenho a raiz do povo nordestino Ilha nova freguesia, vila nova da rainha imperatriz Nativa, mestiça Várzea de terra firme e suas belas serras, chão de bravos Ilha do carmo, da fé, da prece e do manto que proteje meu canto Boi de cid, de gonzaga e de pereira, de quintal e do nosso festival Viva Parintins