O epicentro a oeste do seu peito Suas pernas fraquejam sem jeito Os alicerces ficam todos sem efeito E desmoronam pelo chão Acreditava ser construída Numa inabalável estrutura Imponente, arranha o céu... Inatingível pela arrogante altura Impossível estar face a face Com quem olha a tudo do alto O concreto sempre impediu Que uma paixão a tomasse de assalto Nunca esperava em suas terras Ocorrer tão intenso tremor Capaz de quebrar o seu orgulho Expor até a nudez, seu amor. Antes trancado a sete chaves Nas paredes frias do seu interior Agora veja como se desmancha Feito um iceberg sob a linha do equador O epicentro a oeste do seu peito Suas pernas fraquejam sem jeito Os alicerces ficam todos sem efeito E desmoronam pelo chão