De chapéu de sol aberto Pelas ruas eu vou A multidão me acompanha, eu vou Eu vou e venho pra onde não sei Só sei que carrego alegria Pra dar e vender Deixa o barco correr De chapéu de sol aberto Pelas ruas eu vou A multidão me acompanha, eu vou Eu vou e venho pra onde não sei Só sei que carrego alegria Pra dar e vender Espero um ano inteiro Até ver chegar fevereiro Pra ouvir o clarim clarinar E a alegria voltar Essa alegria em mim Parece que não terá fim Mas se um dia o frevo acabar Juro que eu vou chorar É de fazer chorar, Quando o dia amanhece E obriga o frevo acabar Oh quarta-feira ingrata Chega tão depressa Só pra contrariar É de fazer chorar, Quando o dia amanhece E obriga o frevo acabar Oh quarta-feira ingrata Chega tão depressa Só pra contrariar Quem é de fato um pernambucano Espera o ano e se mete na brincadeira Esquece tudo quando cai no frevo E no melhor da festa chega a quarta-feira É de fazer chorar, Quando o dia amanhece E obriga o frevo acabar Oh quarta-feira ingrata Chega tão depressa Só pra contrariar É de fazer chorar, Quando o dia amanhece E obriga o frevo acabar Oh quarta-feira ingrata Chega tão depressa Só pra contrariar Você diz que ela é bela Ela é bela sim senhor Porém poderia ser mais bela Se ela tivesse o meu amor Você diz que ela é bela Ela é bela sim senhor Porém poderia ser mais bela Se ela tivesse o meu amor Bela é toda natureza Oh! Bela Bela é tudo que é Belo Oh! Bela O sorriso da criança O perfume de uma Rosa O que fica na lembrança Belo é ver o passarinho Oh! Bela Indo em busca do seu ninho Oh! Bela Todo mundo se amando Com amor e com carinho Uns sorrindo outros chorando de amor