Me diga como serei eu o teu caminho Tão sagrado pergaminho Sem poemas de amor Calei o tempo Provando o sabor da fruta Que tamanha amargura Inspirava o dissabor Me diga como serei eu o teu caminho Tão sagrado pergaminho Sem poemas de amor Calei o tempo Provando o sabor da fruta Que tamanha amargura Inspirava o dissabor Desnecessária perfeição Te santifica Mas em nada edifica Minha vida ao seu dispor Joguei ao vento A solução do nosso drama Tão logo morreu a chama Desse tão forjado amor Joguei ao vento A solução do nosso drama Tão logo morreu a chama Desse tão forjado amor Eu me pergunto Se basta seguir a vida Pra passar despercebida Tua história de horror Eu te respondo Se me afasto, eu te protejo Do inevitável medo No teu seio mora a dor Eu me pergunto Se basta seguir a vida Pra passar despercebida Tua história de horror Eu te respondo Se me afasto, eu te protejo Do inevitável medo No teu seio mora a dor Só quero agora me ver na tua retina Desse olhar azul piscina À deriva o pescador E prateado é o luar que me castiga Uma boa e velha amiga A me livrar da minha dor E prateado é o luar que me castiga Uma boa e velha amiga A me livrar da minha dor