Vou dizer que não representa o bastante pra mim Com o poder de um silêncio, constante sem fim Uma guerra fria entre eu explodiu não dá mais pra negar Todo sangue espesso jorrado pras minhas veias vai voltar E enxergar que não passa da vida que temos que viver Enfrentar os traumas, encarar sem perguntar por que. Não negar sua vivência por porra nenhuma. Pois a certeza que temos e que vamos morrer e a vida e só uma. O medo atormenta, é difícil, mas isso é natural. Aceitar que nascer e morrer e simplesmente ser real. Na fraqueza isso predomina com tanta constância a julgar por demência E nos pegamos mais uma vez sem controle como na adolescência. A culpa por viver vem a tona e faz os joelhos dobrar Se achava fluente mas descobriu que essa língua não sabe falar. Na batalha com o espelho eu tomo a tela branca do akuma. A garganta trava, arranha, e nem a Kariri desgruda. Desta vez eu que vou me representar. Mas não vou ficar calado, não vou deixar o silencio ganhar E enxergar que não passa da vida que temos que viver Enfrentar todos traumas, encarar sem perguntar por que. Não negar sua vivência por porra nenhuma. Pois a única certeza que temos e que vamos morrer e a vida e só uma