Nasci campeiro, galopeando a alma xucra Razão gaúcha flecoteada pelo campo Quando se fala em quatro patas de cavalo Com voz de galo vem timbrando os pirilampos Em cada rédea, cada cisma em cada aurora Um par de esporas, é a geografia das paletas Que traz no peito toda a história do Rio Grande Sabem que o sangue vem garupando as rosetas E lá vou eu (e lá vou eu) E lá vou eu (e lá vou eu) Pelo Brasil de Sul a Norte Lá vou eu E lá vou eu (e lá vou eu) E lá vou eu (e lá vou eu) Tirando o meu chapéu pra Deus ♪ Trago a xucreza do galpão e da peonada Enfumaçada de causos e tironaços Sorvendo amargo, topete verde da essência E a querência faz rodar em cana de braço Em cada casco, cada crina e cada pealo Tem um regalo que identifica o gaúcho Quem marca vida, orgulhandos de antanhos Doma o rebanho sem nunca queimar cartucho E lá vou eu (e lá vou eu) E lá vou eu (e lá vou eu) Pelo Brasil de Sul a Norte Lá vou eu E lá vou eu (e lá vou eu) E lá vou eu (e lá vou eu) Tirando o meu chapéu pra Deus ♪ Trago a xucreza do galpão e da peonada Enfumaçada de causos e tironaços Sorvendo amargo, topete verde da essência E a querência faz rodar em cana de braço Em cada casco, cada crina e cada pealo Tem um regalo que identifica o gaúcho Quem marca vida, orgulhandos de antanhos Doma o rebanho sem nunca queimar cartucho E lá vou eu (e lá vou eu) E lá vou eu (e lá vou eu) Pelo Brasil de Sul a Norte Lá vou eu E lá vou eu (e lá vou eu) E lá vou eu (e lá vou eu) Tirando o meu chapéu pra Deus