Esta música é uma homenagem dos Monarcas Aos gaiteiros do passado, do presente e do futuro Quando uma gaita se cala de um batuta tarimbado O fole fica arrogado sem a fiança do gaiteiro O lugar procura ouvidos para escutar o floreio Vai se emudece ao meio com a parada do parceiro Quando uma gaita se cala a vida perde o compasso Quem nasceu num par de braço com choramingo e gemido O vai e vem da cordeona é como se fosse o mar Que vai à areia beijar e volta dever comprido Quando uma gaita se cala a tristeza do lugar Tenta e consegue achar pra onde foi a alegria Que volta já no outro dia quando uma nova munheca Passem os dedos nas teclas pra renascer a melodia Passem os dedos nas teclas pra renascer a melodia Quando uma gaita se cala o silencio toma conta O sentimento não monta sobre o lombo do teclado Mas nunca seque esta fonte que mata a sede das notas Pois a vertente que brota sempre foi rios de legados Quando uma gaita se cala a tradição e a herança Faz a alma ser criança que este Rio Grande criou O silencio vai se embora quebrando corincho à fora Pra o fluoronar nova aurora, sonorizar o que herdou Quando uma gaita se cala a tristeza do lugar Tenta e consegue achar pra onde foi a alegria Que volta já no outro dia quando uma nova munheca Passem os dedos nas teclas pra renascer a melodia Passem os dedos nas teclas pra renascer a melodia