O bagual mouro resolveu me experimentar Em seguida de montar, quando campeava um estribo Mas que eu me lembre, o homem comanda o cavalo E o resto é pura bobagem criada pra vender livro ♪ O bagual mouro resolveu me experimentar Em seguida de montar, quando campeava um estribo Mas que eu me lembre, o homem comanda o cavalo E o resto é pura bobagem criada pra vender livro Bagual tranquilo nunca tinha corcoveado De rédea andava costeado, já no ponto de enfrenar Deve ter sido por causa do vento norte Se arrastou batendo forte com ganas de me sacar Deve ter sido por causa do vento norte Se arrastou batendo forte com ganas de me sacar E as nazarenas que eu não carrego de enfeite Resolveram provar os dentes tenteando a força na perna O que se passa na cabeça de um matungo Que agarra nojo do mundo e do tento que lhe governa? Pegou na volta com cacoetes de aporreado Mas já que me encontro estribado e ainda por cima de lua Me fui na boca, caiu sentado na cola Já que frequenta minha escola da velha Doma Charrua ♪ Levei os ferro e enredei o quero-quero Cavalo que eu considero, respeita o índio campeiro Deu mais uns talho e viu que se topou mal Seguiu mascando o bocal num trote bueno e ordeiro Fiquei pensando com as rédeas por entre os dedos Nos mistérios e segredos desse ofício macanudo Se um flete em manso, debalde se queda atado Deve ser obra do Diabo ou baldas de potro cuiudo Se um flete manso, debalde se queda atado Deve ser obra do diabo ou baldas de potro cuiudo E as nazarenas que eu não carrego de enfeite Resolveram provar os dentes tenteando a força na perna O que se passa na cabeça de um matungo Que agarra nojo do mundo e do tento que lhe governa? Pegou na volta com cacoetes de aporreado Mas já que me encontro estribado e ainda por cima de lua Me fui na boca, caiu sentado na cola Já que frequenta minha escola da velha Doma Charrua Da velha Doma Charrua