Posso contar os pontos feitos na sua mão Mas não consigo dizer se isso ainda é azar É inegável que seu corpo anda pesado Ao menos tente admitir Não se engane com histórias tão banais Com maldições ou símbolos astrais Areias mornas vão rasgando seu olhar Mostrando o tempo derretendo em suas mãos Não se perca em devaneios Pois nem tudo é contradição Reconstruindo o seu castelo de papel Suando ao sentir o cansaço te chamar Não tente resistir e durma mais um pouco Agora é tarde pra fingir que pode mais Não se engane com histórias tão banais Com maldições ou símbolos astrais Areias mornas vão rasgando seu olhar Mostrando o tempo derretendo em suas mãos Não se perca em devaneios Pois nem tudo é contradição