Que vida tão pequena, que festinhas ligeiras Hei de me embriagar devagar, devagar Como quem diz basta baixinho Quero saber quem és, quero saber de ti Tantas as vezes que quis, sem sequer perceber Que o que queria era ser quem sou Prometo, é o último copo! Até sexta-feira, para aí! Que danço, que caio e desfaço A noite, a mim e a ti. Prometo, é o último copo! Sem gelo, sem mãos, de uma vez Mais uma dança sentado Conversas banais, sexo a três Controlemos os factos, abracei a bezana Tudo o que vi, esqueci, foi tão bom, deixa-o ir Tu insistes porquê? Não sei. Tenho muitos poderes, três mil homens armados Entre o ir ou fugir, mais um copo para decidir E aqui fico, assim, parado. Prometo, é o último copo! Sem gelo, sem mãos, de uma vez Mais uma dança sentado Conversas banais, sexo a três Prometo, é o último copo! Até sexta-feira, para aí! Que danço, que caio e desfaço A noite, a mim e a ti.