Já ouvi mais de mil gigabits de beat.
Mandela fela, de swag a swing.
Botei lenha na pista,
Só rebolando o beat.
Aprendi no chão zuado, pra andar bem de switch.
Dei meia volta no mundo, ainda não achei meu limite.
Pra outra metade tô indo, mas ainda aceito um convite.
Dos meus megabit debite, passagem de elite.
Descola uns kif dos riff de Marrakech ao Recífe.
Conhecendo gente que tá que tá.
Esbarando, encontrando, não deixa passa
Um salve, um aperto de mão, um abraço
E o tempo pra consolidar (dar).
Viabiliza o que é bom, pra gente se aprofundar
De Pixinginha, a Platão, Patativa, Tostão, Juvelina, Macunaíma.
Porque se passar uma vida inteira sem olhar pra todos os lados.
Quem tá lá atrás tá pronto pra te passar (foi).
Menos uma paranóia.
É, chega junto pra somar.
Quem tava lá embaixo te empurra, mas antes
Tu tem que puxar.
Eu fiz questão de subir pra cantar ói.
Fiz questão de groove pra sambar ói.
Valoriza esse grave.
Chega de bola na trave, corrige esse som, porque ele é meu cartão.
E no tom, no tom representa a cidade. Brasília é meu chão.
A terrabilidade, éh, ainda vai dar saudade.
Volta pra casa dizendo que hoje ouviu rap de verdade (Ooouou).
Conhecimento se aplica, não abdica, diversifica.
Bota pra fora o que sabe, porque no final
O meio justifica.
Do contrário o que dignifica, desqualifica, solidifica,
Amplifica, porque depois que vai embora o exemplo fica.
Tipo as viela na tela, não mostra o grafite, o cenário é de guerra.
Toca em capela pra clientela.
Liga a tv pra sala virar cela.
Espectador de sentinela, esquece a janela,
Larga o trabalho de lado e espera
O prêmio da cartela.
Fiz questão de subir pra cantar ói
Fiz questão de groove pra sambar ói
Mas há flores no meu jardim e no camarim,
Umas sim, outras nunca cortam pra mim,
Mas há flores no meu jardim.
Поcмотреть все песни артиста