Lembro de cada noite quente
Assim como lembro de ti
Na Cairu, sorrindo contente
Na mão um sorvete de uxi
Lembro de andar descalço
Livre, leve, sem pensar
Lembro de pegar-te nos braços
No rodopio que o tempo dá
E de repente estou ali de novo
No porto novamente a escutar
O som do rio, da rua e do povo
Do vendedor querendo anunciar
Que o dia de amanhã é de ninguém
Que hoje é um bom dia pra lembrar
E eu lembro, Belém
Eu lembro, Belém
Eu lembro, Belém do Pará
E eu lembro, Belém
Eu lembro, Belém
Eu lembro, Belém do Pará
Lembro de inventar a moda
E assim desatar a rir
De ir muito sério na corda
De balançar pra não cair
Lembro de tantos fins de tarde
Olhando um barco que lá vai
E agora, longe, é que me invade
Essa saudade que não sai
Que o dia de amanhã é de ninguém
Que hoje é um bom dia pra lembrar
E eu lembro, Belém
Eu lembro, Belém
Eu lembro, Belém do Pará
E eu lembro, Belém
Eu lembro, Belém
Eu lembro, Belém do Pará
Lembro de inventar a moda
E assim desatar a rir
De ir muito sério na corda
De balançar pra não cair
Lembro de tantos fins de tarde
Olhando um barco que lá vai
E agora, longe, é que me invade
Essa saudade que não sai
E eu lembro, Belém
Eu lembro, Belém
Eu lembro, Belém do Pará
E eu lembro, Belém
Eu lembro, Belém
Eu lembro, Belém do Pará
E eu lembro, Belém
Eu lembro, Belém
Eu lembro, Belém do Pará
E eu lembro, Belém
Eu lembro, Belém
Eu lembro, Belém do Pará