Me empreste tua poesia Que afasta de mim qualquer suposição Da existência de algo como uma alma vazia Mergulho nos teus braços Invencível, infindável, amado Quero brincar contigo feito a água e a areia Nesse eterno misturar Na troca de calor durante o dia No contemplar à luz do luar Teu corpo a espumar Em grãos, o meu a te penetrar A busca pelo misterioso O eterno, o gozo A rigidez do osso A maciez da carne